Cybercrimes: Pix, WhatsApp e FGTS. Veja 10 golpes virtuais e como se prevenir

Os golpes virtuais têm evoluído na mesma proporção que a tecnologia e, hoje, no Brasil, já foi alcançado a triste marca de um golpe financeiro a cada 6 segundos.

Segundo pesquisa da PSafe, empresa especializada em segurança digital, somente no primeiro semestre de 2021, já são mais de 2,3 milhões de detecções de roubo de informações bancárias e de cartão de crédito. A clonagem do WhatsApp, por exemplo, vitimiza cerca de 15 mil brasileiros por dia.

Golpe do WhatsApp, PIX, perfil falso nas redes sociais, FGTS, plataformas fakes de compra e venda e até promessa de vacina. Essas são algumas das "iscas" que golpistas usam para conseguir vantagem na internet, e tem dado certo.

Veja alguns dos principais golpes aplicados nos dias atuais e como se prevenir:

1. Clonagem do WhatsApp
Uma das fraudes comuns tem sido a clonagem de WhatsApp por meio de código de verificação. Normalmente, o golpista oferece uma vantagem na contratação de serviços ou benefícios grátis, se passando por lojas, pousadas ou bancos. Para conceder o benefício, o golpista solicita o número do celular e diz que vai enviar um código SMS.

Acontece que o código solicitado é de acesso do WhatsApp e, ao encaminhar para o golpista, ele tem acesso ao aplicativo e todos os contatos. Com as informações em mãos, começa a extorquir as pessoas e também usa os dados pessoais para praticar outros crimes.

2. Golpe do PIX
Vários golpes envolvem a nova modalidade bancária que é o PIX. Uma delas é quando o criminoso se aproveita do desconhecimento da vítima sobre as formas de cadastro das chaves.

O golpista se passa por funcionário de uma instituição financeira e oferece ajuda para cadastrar ou informa que é preciso fazer um teste com o sistema de pagamentos para regularizar o registro. A vítima, então, é induzida a fazer uma transferência via PIX.

Outro método, que surgiu com a pandemia, são códigos QR adulterados. Diante das lives que são organizadas, criminosos baixam os arquivos de vídeo e trocam o QR Code, colocando o seu próprio e recebem as doações.

3. Pacote de dados gratuito
Semelhante ao do WhatsApp, o golpista promete pacote com 7 GB de internet gratuita para estimular os brasileiros a ficarem em casa diante da pandemia. O benefício é enganosamente atribuído à Anatel, que já divulgou um alerta sobre a fraude.

Ao clicarem no link suspeito, as vítimas eram direcionadas a um site que pedia informações sobre a linha telefônica do usuário.

4. Fechamento de agências bancárias
Uma mensagens SMS em nome de instituições financeiras é enviado para o celular da vítima, alegando o fechamento de agências bancárias e solicitando que abra um link e preencha um cadastro com informações pessoais. O objetivo é captar informações pessoais dos consumidores.

Um outro golpe também aplicado em nome dos bancos é sobre o "novo gerente da conta".

O cliente recebe uma mensagem supostamente do banco, informando que houve uma alteração no gerente da conta. O consumidor recebe um contato do possível novo gerente e o golpista começa a solicitar informações pessoais, alegando que tem novos investimentos e aplicações para indicar ao cliente.

5. Vacina contra covid-19
Mais atual que nunca, criminosos se passam pela OMS para difundir vírus por e-mails.

Alguns conteúdos alegam que a vítima pode estar infectada pelo coronavírus, outros oferecem um agendamento online para vacinação contra a covid-19. A vítima, então, passa dados pessoais e contatos.

6. Perfil falso nas redes sociais
Também para conseguir dados pessoais, estelionatários criam perfis falsos de empresas, ONGs e entidades do governo, como o Procon, utilizando nomes de usuário muito parecidos com os oficiais.

Esses perfis falsos interagem com os seguidores das páginas oficiais, respondem comentários e enviam mensagens inbox e solicitam informações pessoais com a desculpa que os dados são necessários com a finalidade de realizar um cadastro para registrar as solicitações.

7. FGTS
Com a divulgação dos calendários de saques do FGTS, os golpes virtuais usam a temática como isca para novas vítimas.

Os cybercriminosos criam uma página com a falsa proposta de cadastro para o saque do benefício, e através dessa página solicitam dados pessoais das vítimas. Em seguida pedem o compartilhamento do link malicioso com seus contatos, como uma suposta garantia para o recebimento do valor de até R$ 3,9 mil.

Para dar ainda mais veracidade ao golpe, os criminosos simulam ainda falsos comentários de pessoas que teriam obtido sucesso em receber o benefício. Não é uma metodologia nova, é um golpe que a cada oportunidade é repaginado pelos golpistas.

8. Páginas falsas de empresas
O golpe consiste em envio de links por mensagens eletrônicas (geralmente e-mails), em nome de marcas conhecidas, com propostas diversas, desde atualizar o cadastro do cliente até brindes e ofertas irresistíveis.

É enviado um e-mail, em nome de um renomado site de comércio eletrônico, cia aérea instituição financeira, etc, que tenta induzir o usuário a clicar em um link.

Ao clicar no link, a vítima é direcionada para uma página da web falsa, idêntica ao site que a pessoa realmente deseja acessar, onde são solicitados os seus dados pessoais e senhas. O intuito de todas elas é roubar seus dados para fazer transações em seu nome.

Outra forma que golpistas aplicam o golpe é com anúncios de produtos usados em plataforma conhecida de compra e venda livre de mercadorias. Eles clonam as publicidades e se passam por vendedores. As vítimas acreditam nos anúncios, efetuam o pagamento do produto, porém nunca recebem.

9. Golpe da selfie
O consumidor realiza a compra em uma loja virtual através do Mercado Livre. O golpista pede que o consumidor envie uma foto da identidade e também uma selfie com o documento em mãos para emitir a nota fiscal.

Em posse dos documentos, os fraudadores se fazem passar pelo consumidor e informam à plataforma que já receberam a mercadoria, para que o valor a receber seja liberado. O fraudador recebe da plataforma o valor pago pelo consumidor, porém não enviam o produto.

10. Receita Federal e dívidas
Um e-mail falso informa recebimento de intimação/comunicação da Receita Federal de inquérito ou notificação, sempre acompanhado de anexo para atrair o clique do usuário no documento.

Além de roubar os dados da vítima, pode causar vários danos e infectar o computador com vírus.

Outo método utilizado pelo golpista é a criação de páginas e anúncios em nome de grandes bancos de empréstimo chamando a atenção para descontos em quitação de dívidas. A vítima clica no link e informa todos os dados pessoais e do empréstimo. Logo após o golpista envia o boleto falso para pagamento.

Cuidados para não cair em golpes e fraudes
- Desconfie sempre de ofertas muito vantajosas e de produtos milagrosos;

- Confira sempre se o endereço no navegador é o endereço oficial da empresa, sem complementos no link;

- Evite clicar em links e prefira sempre digitar o endereço no navegador;

- Antes de fornecer informações pessoais para realização da compra, certifique-se que o site é o correto;

- Se for clicar em links de e-mails recebidos, confira antes o remetente do e-mail para ter certeza de que foi enviado realmente pela empresa;

- Acesse a rede social apenas pelo app oficial instalado no celular ou digitando o endereço da plataforma diretamente no navegador do seu computador ou smartphone;

- As instituições financeiras não solicitam senhas, nem atualização cadastral através de e-mail ou mensagem. Caso receba algum comunicado solicitando, entre em contato imediatamente com a sua agência;

- Identificou algo suspeito? Entre em contato com o SAC da empresa antes de baixar qualquer arquivo, clicar em link ou informar dados pessoais;

- Geralmente empresas não solicitam dados pessoais sem que o consumidor tenha entrado em contato para realizar alterações;

- Ao efetuar compra de produtos através de boleto bancário, dê preferência para os sites conhecidos. Muitos golpes são praticados em compras feitas em boleto bancário;

- Se for comprar em loja virtual que você nunca comprou antes através de boleto bancário, observe o nome do cedente e o CNPJ. Os sites confiáveis não costumam enviar boleto no qual o nome do cedente é uma pessoa física.

Fonte:Informações.do.Procon/RJ.e.PSafe.Por:.Redação.Migalhas.6/8/2021

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